Papa Francisco e as Relações Internacionais
- João Pedro
- 23 de mar.
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Atualizado: 21 de abr.
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Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, Bispo de Roma e Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, destaca-se como uma figura influente nas relações internacionais, promovendo a paz, o diálogo inter-religioso e a defesa dos direitos humanos. Seu pontificado tem sido marcado por uma atuação diplomática expressiva, incluindo a mediação em conflitos, a crítica a políticas migratórias restritivas e o compromisso com a preservação do meio ambiente. Além disso, o Papa Francisco exerce um papel fundamental como mediador internacional, incentivando negociações e contribuindo para o apaziguamento de tensões entre nações.
Reaproximação entre EUA e Cuba (2014)

O Vaticano desempenhou um papel fundamental na mediação das negociações entre Barack Obama e Raúl Castro, contribuindo significativamente para a restauração das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba após décadas de tensão.
Durante seu pronunciamento sobre as mudanças na política em relação a Cuba, em 17 de dezembro de 2014, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou seu reconhecimento ao Papa Francisco, afirmando: "Em particular, quero agradecer a Sua Santidade o Papa Francisco, cujo exemplo moral nos mostra a importância de buscar o mundo como ele deveria ser, em vez de simplesmente nos contentarmos com o mundo como ele é."
Obama também destacou o envolvimento pessoal do pontífice no processo de normalização das relações diplomáticas bilaterais, interrompidas desde 1961, quando o Congresso dos EUA impôs o embargo a Cuba. Na mesma data, o presidente cubano, Raúl Castro, declarou: "Quero agradecer e reconhecer o apoio do Vaticano e especialmente do Papa Francisco pelo melhoramento das relações entre Cuba e Estados Unidos."
Por sua vez, o Vaticano, por meio da Secretaria de Estado, emitiu uma nota oficial expressando sua satisfação com o avanço diplomático entre os dois países: "O Santo Padre está profundamente satisfeito com a decisão histórica dos Governos dos Estados Unidos da América e Cuba para estabelecer relações diplomáticas, a fim de superar, no interesse dos respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram a sua história."
Encíclica Laudato Si’ (2015)
Trata-se de um documento fundamental que denuncia o aquecimento global, a degradação ambiental e a exploração excessiva dos recursos naturais. A obra aplica o conceito de ecologia integral ao contexto político, destacando a interconexão entre meio ambiente, economia e justiça social. Além disso, defende a necessidade de acordos internacionais para a proteção ambiental e o apoio aos países de baixa renda, bem como a implementação de novas políticas nacionais e locais. O documento também enfatiza a importância de processos decisórios inclusivos e transparentes, além de uma economia estruturada para o bem comum.
Crise na Venezuela (2016 – atualmente)

O Vaticano tem buscado atuar como mediador entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana em diversas ocasiões:
2016: A convite da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o Papa Francisco assumiu o papel de mediador para facilitar o diálogo entre Maduro e a oposição. No entanto, a falta de compromisso entre as partes impediu avanços significativos.
2019: O Vaticano recebeu uma delegação de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, que aceitou a oferta do Papa para intermediar a crise política no país.
Nos últimos anos, o Papa Francisco tem condenado reiteradamente o sofrimento do povo venezuelano, destacando a crise humanitária resultante da fome e do colapso econômico, que forçaram milhões a deixar o país, bem como a repressão política, incluindo prisões arbitrárias e censura à oposição, além da escassez de medicamentos e a precariedade do sistema de saúde. Em discurso proferido em janeiro de 2025, o pontífice reafirmou esses apelos, insistindo na necessidade de soluções urgentes para a crise na Venezuela.
Emirados Arabes Unidos (2019)

O documento A Fraternidade Humana em Prol da Paz Mundial e da Convivência Comum, assinado em Abu Dhabi pelo Papa Francisco e pelo Grande Imã de Al-Azhar, Ahmed el-Tayeb, representa um marco no diálogo entre cristianismo e islamismo. O texto defende a paz entre cristãos e muçulmanos, faz um apelo pelo fim das guerras e condena firmemente o terrorismo e a violência, especialmente aqueles motivados por razões religiosas.
Sínodo para a Amazônia (2019)
O Sínodo para a Amazônia, realizado em outubro de 2019 no Vaticano, foi um evento convocado pelo Papa Francisco para discutir os desafios da evangelização, justiça social e meio ambiente na região amazônica. O encontro reuniu bispos, missionários, líderes indígenas e especialistas para tratar da proteção dos povos tradicionais e da preservação da floresta.
Inspirado na encíclica Laudato Si', o sínodo ressaltou a interdependência entre ecologia e justiça social, propondo um modelo sustentável que respeite tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.
Durante os debates, foram denunciados o desmatamento, a exploração predatória dos recursos naturais e as violações dos direitos indígenas. Houve um forte apelo para que a Igreja assuma um papel ativo na defesa da Amazônia e de seus povos.
O sínodo também reconheceu a importância das mulheres na evangelização da região e sugeriu uma maior participação feminina em ministérios eclesiais.
Como resultado, o documento final do sínodo foi entregue ao Papa Francisco, que respondeu com a exortação apostólica Querida Amazônia (2020). Nela, o pontífice delineou quatro grandes sonhos para a Amazônia:
Sonho social – Justiça para os povos indígenas e ribeirinhos.
Sonho cultural – Valorização das tradições e saberes amazônicos.
Sonho ecológico – Compromisso com a preservação da floresta.
Sonho eclesial – Uma Igreja com identidade amazônica, próxima das comunidades locais.
O sínodo reafirmou o compromisso da Igreja com a proteção ambiental, a dignidade dos povos amazônicos e a evangelização contextualizada, promovendo uma visão integrada entre fé, cultura e ecologia.
Pandemia de COVID-19 (2020)

Em 27 de março de 2020, em um dos momentos mais simbólicos da pandemia, o Papa Francisco realizou uma oração solitária na Praça de São Pedro vazia, sob intensa chuva. O evento, transmitido ao vivo, marcou o início da crise sanitária global e serviu como um apelo à solidariedade e à esperança. Na ocasião, Francisco enfatizou a necessidade de união mundial, criticou o individualismo e a desigualdade no combate à pandemia e reforçou a importância da fé diante do sofrimento.
O Papa foi também um dos mais firmes defensores da vacinação entre os líderes religiosos, classificando a vacina como "um ato de amor" e um "dever moral". Ele denunciou o nacionalismo das vacinas, criticando a concentração de doses pelos países ricos enquanto as nações mais pobres permaneciam desassistidas. Além disso, condenou a desigualdade no acesso à saúde, afirmando que "ninguém deve ser deixado para trás", e criticou líderes e governos que minimizaram a gravidade da pandemia ou ignoraram recomendações científicas.
O Vaticano criou um fundo emergencial de ajuda financeira e humanitária para apoiar dioceses pobres afetadas pelo colapso econômico causado pela pandemia, com uma contribuição inicial de 750 mil dólares.
Visita ao Iraque (2021)

A primeira visita de um líder da Igreja Católica ao Iraque marcou um momento histórico para o diálogo inter-religioso. Durante a viagem, o Papa Francisco reuniu-se com o líder xiita Ali al-Sistani, reforçando a importância da colaboração e da amizade entre cristãos e muçulmanos, com base no respeito mútuo e no diálogo.
Em comunicado, Sistani destacou que a liderança religiosa e espiritual deve desempenhar um papel essencial na superação das tragédias, exortando as grandes potências a priorizarem a sabedoria e o bom senso, em vez da linguagem da guerra.
O Papa também ouviu testemunhos de católicos e seguidores de outras religiões sobre os desafios vividos sob o domínio do Estado Islâmico e fez um apelo pelo fim da violência, pedindo que "calem as armas". Sua visita oficial incluiu passagens por Bagdá, Mossul, Erbil, Najaf, Qaraqosh e Ur.
Guerra na Ucrânia (2022 – presente)

Desde a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, o Papa Francisco tem condenado reiteradamente a guerra, além de enviar toneladas de ajuda humanitária aos refugiados. O pontífice também criticou a indústria armamentista, afirmando que o comércio de armas contribui para a perpetuação dos conflitos globais. Nesse contexto, o Vaticano tem buscado atuar como mediador entre Moscou e Kiev, oferecendo-se para facilitar negociações de paz.
Em maio de 2023, o Papa enviou o cardeal Matteo Zuppi a Moscou e Kiev para dialogar com ambas as partes. Durante sua missão, Zuppi reuniu-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em Kiev, e, em Moscou, com Yuri Ushakov, assistente do presidente da Federação Russa para Assuntos de Política Externa, e Maria L'vova-Belova, comissária russa para os direitos da criança, para tratar da repatriação de menores ucranianos.

Em outubro de 2024, Zelensky foi recebido pelo Papa Francisco no Vaticano pela segunda vez desde o início da guerra e solicitou seu auxílio para garantir a libertação de cidadãos ucranianos mantidos em cativeiro pela Rússia. Meses antes desse encontro, Francisco já havia defendido que a Ucrânia deveria ter a coragem de negociar e encerrar o conflito.
O pontífice reforça que o diálogo e as negociações são fundamentais para pôr fim à guerra, alertando sobre os riscos da escalada do conflito, incluindo o envio massivo de armas à Ucrânia por países ocidentais. Francisco enfatiza que a guerra nunca é a solução e apela para que a diplomacia prevaleça, consolidando-se como uma das poucas vozes internacionais que buscam mediar a crise entre Ucrânia e Rússia.
Questões ambientais (2022)
Julho: o Estado do Vaticano formalizou sua adesão à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), cujo objetivo é estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. O documento de adesão foi entregue pelo observador permanente da Santa Sé na ONU, dom Gabriele Giordano Caccia, em Nova York, reafirmando o compromisso do Vaticano de alcançar a neutralidade de emissões antes de 2050.
Novembro: a Santa Sé participou pela primeira vez como Estado Parte da Convenção na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27), consolidando seu engajamento nas discussões globais sobre a crise climática.
Conflito Israel - Palestina (2023 - atualmente)

O Papa Francisco tem sido uma voz constante em favor da paz e da solidariedade humanitária no conflito entre Israel e Palestina, especialmente no contexto da crise em Gaza. Diante das sucessivas escaladas de violência, ele reitera sua oposição à guerra e enfatiza a importância de uma solução pacífica para a região, sempre destacando a dignidade humana e a necessidade de proteger os civis.
Francisco apoia a solução de dois Estados, defendendo a criação de um Estado Palestino ao lado de Israel como a melhor forma de garantir paz e segurança para ambos os povos. Em suas declarações, reforça a importância do diálogo, não apenas entre líderes políticos, mas também entre líderes religiosos de todas as tradições, para promover a reconciliação.
O pontífice tem feito apelos internacionais para um maior envolvimento diplomático dos líderes mundiais, buscando interromper o ciclo de violência. Frequentemente, realiza orações públicas pelas vítimas de ambos os lados, condenando a morte de civis inocentes e pedindo uma paz duradoura para a região.
Francisco também critica a inércia da comunidade internacional na resolução do conflito, expressando desapontamento com a falta de progressos nas negociações de paz e com a contínua negligência dos direitos do povo palestino. Ele reforça a necessidade de uma solução política eficaz que respeite a dignidade e os direitos de todos os envolvidos.
A cidade de Jerusalém, um ponto central de tensão, é outro tema recorrente nas falas do Papa. Ele defende a internacionalização de Jerusalém, propondo que a cidade seja um local de convivência pacífica para todas as religiões, em vez de território exclusivo de qualquer uma das partes em disputa. Francisco reafirma que Jerusalém deve ser um símbolo de paz, garantindo os direitos de judeus, muçulmanos e cristãos.
O Vaticano também apoia iniciativas da ONU para a implementação de tréguas humanitárias e medidas de proteção aos civis. Além disso, a Santa Sé tem promovido e incentivado ações de ajuda humanitária às vítimas da guerra em Gaza, especialmente por meio de organizações católicas, como:
Caritas Internationalis, que fornece alimentos, água e assistência médica aos refugiados.
Ordem de Malta, que mantém hospitais e serviços de emergência em territórios palestinos.
Hospitais católicos em Jerusalém e Belém, que atendem vítimas da guerra, independentemente de sua religião.
O Papa Francisco também pede regularmente doações e demonstrações de solidariedade da comunidade católica global para apoiar os mais afetados pelo conflito, reforçando o compromisso da Igreja com a paz e a justiça na região.
Francisco tem se destacado por uma liderança pautada na justiça social, no diálogo inter-religioso e na defesa da dignidade humana em diversas frentes globais. Sua atuação nas relações internacionais, crises humanitárias e ambientais reflete um compromisso com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Dessa forma, o pontífice se posiciona como um líder global de diálogo, inclusão e justiça, promovendo valores como solidariedade, paz e cuidado com a criação. Seu pontificado continua sendo um chamado para que a humanidade se una na construção de um futuro mais fraterno e sustentável.
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